Teu amor era tanto!
Eu não sabia o que fazer com ele. Como quem ganha uim brinquedo muito bom e sonhado, mas no fim, simplesmente não sabe como montar, e seu amor veio, definitivamente sem manual de instruções. Era diferente dos amores de antes, minha experiência em montar amores não me valia de absolutamente nada.
E por um tempo até tentei brincar, mas por não ter conseguido montar esse amor, decidi então todo estupor por tamanho amor não demonstrar, tive medo de não saber, de sofrer, de não saber brincar.
E fui indo, e fingindo.
E fui me enganando, e te encanando.
Até que você se cansou...
Bem no momento onde eu encaixava as primeiras peças
me tomastes o brinquedo bem no momento onde eu descobria o que era preciso pra se brincar.
Enfado, cansaço de me asistir em meio aquelas peças com cara de confuso, é isso que vejo em seus olhos.
Tua pele sempre tão quente gela pela frieza do teu olhar.
Ai de mim, tardio em sentir, preciptado em falar...
Ai de mim que agora hei mesmo de ficar sem poder brincar...
Ai de mim, homem de coração sempre atrasado...
que pulsa certo já quando o momento é passado..
[PH]elipe R. Veiga
E chegou o inver (s) (n) o...
6 comentários:
Lindo texto.
Quando o inverno chega tudfo o que devenos fazer e afofar o corbetor para chamar outro amor!
o amor vem de dentro: de saber-se montar e remontar a si mesmo.
você tem o dom de me deixar sem palavras, quando diz alguma coisa; e de me deixar cheio delas, quando não diz nada.
um "vai tomar no cu" cairia bem aqui...quebra qualquer tensão-pós-parto. iuahiuha
fala sério que o texto não está complicado: você que complica as coisas. :-p
hahahahaha como é bom não medir palavras!
só dou licença se for com cedilha.
:p
Sem palavras... Lindo!
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