domingo, 9 de junho de 2013

Sobre desassossegos solitários.

Deixo decantar o momento, mesmo o mais abrupto, para alcançar alguma clareza no que sinto e no que "pré-sinto".  Há uma acuidade profunda com o momento presente, e uma amargura pela mera, distante ou eminente, possibilidade de gerar perturbações. Os dias vibram diante do dedilhar dos nossos sentimentos, que por vezes são carinhosos feito uma bossa, por vezes violentos feito um rock metalizado. Gosto de harmonias e pesa-me o desafinar dos meus pressentimentos e dos meus ressentimentos. Lamento, a música não é o meu talento, quando muito, é um mero alento. É que não sei cavalgar a violência do meu peito e não desbravei por completo os caminhos mais abissais que carrego em mim, pelo que muito me desculpo... 

Não há.

Phelipe Ribeiro Veiga

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Sobre um cofre no peito.

É de uma longa caminhada que venho, e foi nesse processo de muitos anos que fui aprendendo a sanear meus comprometimentos. Não por mero rigo...