Deitados na grama, eu e você.
Nos inclinamos para nos vermos.
ConVersamos.
Dá-se um encontro de palavras calmas.
Rimos e rimamos, casando galos e galhos, elefantes elegantes…
Fazemos silêncio, tergiversamos sem desencontrar
e daí voltamos.
Mais um silêncio e tudo é calma.
Nossas palavras navegam em mares mansos
que ficam no entre de nossas bocas e dos nossos ouvidos.
Deitamos de novo e contemplamos o sol, o céu, o sul.
“O sol do céu do sul é seu”,
o resto segue sendo só nosso.
Há.
Phelipe R. Veiga
30 de setembro de 2017 - 13:38