Phelipe Ribeiro
Ó tu que tens nas mãos, sob os diversos sentimentos que se renovam a cada página inda não lida. Não repares se a forma é apurada ou se a métrica foi talvez torcida, olhe somente a Vida nos meus versos que a Vida do meu verso - é a minha vida" (Vinícius de Moraes)
sábado, 13 de junho de 2015
Não há espaços, só Es-Passo. Aquilo que anda por mim sem que eu me mova do lugar. Isso, que vai e volta e eu nem me dou conta. Tudo é óbvio e oculto, exibido e desapercebido, nada sem Nome exceto todas as coisas. Laço, uma corda, um círculo com nó cego na borda. Cabe tudo. Sobeja Es(-)paço, falta, Tudo. No final - nesse instante inexistente que na verdade é a beira de Lugar-nenhum, pra quem uma vez findo nunca se terá h-ávido - só somos, somos só e jamais teremos sido. Aí então haverá silêncio. Não esse silêncio nosso como pausa entre nossas rotineiras homofonias que só nos servem perturbar partículas, pra falar sem dizer nada. Haverá... Enfim, haverá...
quinta-feira, 4 de junho de 2015
Sem título
Os olhos salivam...
Há cílios caninos, há cílios molares. Uns fatiam, outros mastigam...
A retina saboreia...
A menina-dos-olhos tenta falar enquanto come, se engasga...
Hiâncias do olhar...
Será silêncio e olhos fechados até o desejo roncar, de novo...
Phelipe Ribeiro
04 de junho de 2015- 13:12
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(...)
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