Aboli de mim o relógio de metal com seus ponteiros de aço frio e indiferentes. Aderi ao relógio de carne que me deu a Vida, que acelera os segundos ou desacelera-o, e pára quando eu me for. Navega meu coração neste oceano de dias desconhecidos, consulta teu "astro-lábio" e guia-te sob o conselho amoroso das estrelas. Com sorte has de aportar numa terra virgem, de gente de verdade, darás a ela teu nome, chamar-lhe-a tua morada, tua casa, seu lar.
Phelipe Ribeiro Veiga
8 de Novembro de 2012 - 9:39
Um texto antigo às vezes faz sentido. Um texto não se recicla tanto quanto um sentimento não se "re-sente", mas as mesmas palavras repetidas em um tempo novo dizem coisas totalmente novas.
"Mesmo no que se repete
permanece alguma novidade:
A Vida, em sua plenitude sexual,
ainda conserva a virgindade."
Marla de Queiroz
Um comentário:
lembro-me deste ...
por vezes vale rever e reler..
beijos Phelipe.
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