Em algum lugar nos últimos anos eu me desencontrei de mim. Não me acho. O tempo todo penso na idéia de quem eu deveria ser como se houvesse maneira de ser diferente do que realmente sou. Verdade é que há uma parte de mim que ainda sonha (de vez em quando), e é por estar constantemente a sonhar que estou mais do que convencido que encontra-se em profundo sono. O resto é realidade cortante. Meu desejo é uma sangria verdadeira, dói. Mas por alguma estupidez inexplicável ou senso de cuidado nada saudável eu subo em um palco montado as pressas e uso minha dor verdadeira pra entreter os meus amados como se fosse pura atuação. Fato que metade de mim dorme e a outra metade sangra, e isso já não se sustenta. Há um sei lá o quê com os dias contados, estou com medo... em breve serei Eu.
Phelipe Ribeiro Veiga
04 de Fevereiro de 2011 - 22:54
Phelipe Ribeiro Veiga
3 comentários:
E que esta vontade enorme de se encontrar não fique apenas na vontade, mas que ela seja o moinho para você ser quem você realmente é. Que você seja quem você sempre foi e que isso seja o levantar da cama a cada manhã!
beijos
É preciso estar distraído!
Abraços
Não tenha medo, vai descobrir que é infinito.
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