Pois bem, te digo que aquele barulho surdo de chão oco silenciou meu coração. Agora já não passa de um compasso, um conta-tempo, um contra-tempo... um coração.E meu desejo é tudo que resta, desejando desde um morango da feira a beleza da estrela Sirius... quão extenso é meu desejo... Ele vai passeando, se esbarrando, e meu peito segue vácuo onde nem som nem luz se propagam... ele suga tudo ao seu redor e cospe em algum lugar onde ainda serei ou fui. Eu fico sentindo essa dissonancia entre o que inspiro e o que me inspira... o que respiro e o que me respira... e quem pira sou eu!
Quer saber? Não sei! Pronto.
Só me resta confessar asism minha condição...
Em cruz ilhado.
Quer saber? Não sei! Pronto.
Só me resta confessar asism minha condição...
Em cruz ilhado.
Phelipe Ribeiro Veiga
15 de Fevereiro de 2011
2 comentários:
Muito bom, curti o estilo que você passa suas mensagens, direta e forte.
Grande abraço e sucesso!
antes do café, respirei suas palavras, enchi os pulmões com a leveza que há nelas ... piramos com, imagina sem elas - nem ponte teriamos, ou um barquinho a remo - só ilha.
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