de longe tua quilha
recorte da noite e do dia à beira do mar,
vejo-te descendo Rio, abaixo,
e sobre ti o Céu,
e tua vela maravilha de braços abertos,
vejo as luzes das tuas cabines,
a iluminação das varandas
feito navio, vais, sem sofrer a partida, partes,
feito pavio deixas de ser
Ah rio, pois sei que o Rio do meu riso já não existe mais
desceu, Rio abaixo.
Phelipe Ribeiro Veiga
04 de Maio de 2011 - 23:40
Um comentário:
lindo Phelipe..
homenagem ou melancolia..
beijos.
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