Penso (e sinto) que não há nada além de nós mesmos e do que somos. Começamos e terminamos em nós mesmos, presos no visgo de nossas percepções e sensações. Somos uma casa escura, sem janelas, com quadros nas paredes que nós mesmos pintamos, e que acreditamos cegamente representar a realidade. Somos um jardim fechado. Somos o oásis e o deserto, a sede e a água. Ninguém pode semear em nós coisa alguma, quando muito (raramente) podem regar as sementes que nós já trazemos por dentro. Somos a pedra no nosso caminho, somos nossa própria oportunidade de sucesso, carregamos no bolso as chaves de todas as nossas cadeias, a carta de alforria de todas as nossas explorações, a cura de todas as nossas mazelas, e tudo ao inverso também...
somos um mundo inteiro, e nada mais...
Phelipe Ribeiro veiga
17 de junho de 2014 - 13:14
"Quem olha para fora sonha, quem olha para dentro desperta." C.Jung
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