domingo, 17 de maio de 2015

A língua que é beijo, que é lambuza, que é linguagem. A língua que separa, que confunde, que limita e que se encontra em laço no desejo de se enlaçar os corpos todos. O laço que é de fita, de embrulho, presente. O laço que é de forca, de cilada, passado. O laço é sempre surpresa. Qual meu marco, meu traço, meu risco, meu limite? Do que digo quando finjo dizer o que queria ter dito? Os significados todos não tem significado algum. O desencontro é o maestro, um Bach "fora-de-si", seguimos todos numa fuga sem fim. Não há.
 

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