Porque não me seguraram?!
Já era! Estou em queda livre pros seus braços.
Estou fadado a me afogar no seu beijo
e sonhar pra sempre deitado no teu regaço.
Já era! Eu to sonhando acordado de novo,
e sonhar acordado, sabemos, é loucura
Eu já nem mesmo grito socorro
Sou poeta aprendendo a rimar com a rasura.
To colhendo saudade futura
e vivendo a felicidade que virá
to prévivendo essa experiência dura
e implorando pra ela jamais acabar.
Que assombro!
Já era! Somos!
Seremos...
Phelipe Ribeiro Veiga
18 de Outubro de 2010 - 22:10
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Não, acho que estás te fazendo de tonta
Te dei meus olhos pra tomares conta
Agora conta como hei de partir.
Te dei meus olhos pra tomares conta
Agora conta como hei de partir.
Chico Buarque
3 comentários:
Tua poesia é sempre tão doce,tão recheada de ternura e porque não de paixão? Perfeito são os teus versos! A música final é maravilhosa e traz consigo a "leveza" da despedida que não deveria ocorrer!
Beijos poéticos à Você caro poetinha!
tem razão... Não deveria mesmo acontecer...
Mas certas coisas acontecem para nos fazer enfrentar outras. Quando tneho que me despedir de um"amor" já preparo o coração para a chegada do outro!
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