Ó tu que tens nas mãos, sob os diversos sentimentos que se renovam a cada página inda não lida. Não repares se a forma é apurada ou se a métrica foi talvez torcida, olhe somente a Vida nos meus versos que a Vida do meu verso - é a minha vida" (Vinícius de Moraes)
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
Sobre uma meretriz desesperada.
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
Reflexões Sobre viver.
24 de Dezembro de 2012 - 12:17
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
Sobre a grave idade (o último epitáfio de anos).
Não há NADA mais grave que um abraço!
_Me abraça?!
Phelipe Ribeiro Veiga
21 de Dezembro de 2012 - 12:52
"Mas que essa hora não esqueça
E por ela os nossos corações
Se deixem, graves e simples.
Pois para isso fomos feitos:
Para a esperança no milagre
Para a participação da poesia
Para ver a face da morte —
De repente nunca mais esperaremos...
Hoje a noite é jovem; da morte, apenas
Nascemos, imensamente." (Poema de Natal - Vinícius de Moraes)
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
Sobre o pecado do poeta.
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Sobre o r-esistir.
Phelipe Ribeiro Veiga
12 de Novembro de 2012 - 17:34
Sobre o "nascer" do Sol.
terça-feira, 6 de novembro de 2012
Sobre "O perfume de uma flor no lixo".
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
Sobre quando o medo bate à porta.
23 de Outubro de 2012 - 00:15
"Eu poderia ficar sempre assim
Uma casa vazia
Sem luz nem calor
Para que o sol possa vir iluminar nosso amor" (Vinícius de Moraes)
domingo, 21 de outubro de 2012
Sobre o pudor e o despudor das praias.
21 de Outubro de 2012 - 18:31
"O Brasil só será feliz quando virar uma grande Ipanema!" - Tom Jobim
domingo, 23 de setembro de 2012
Sobre três anos depois.
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Sobre sobrevivência e extinção.
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
Sobre o mar de Saquarema (Sobre Sônia).
domingo, 2 de setembro de 2012
Sobre um brinde poético a um desencontro.
Uma lua no céu apareceu
Cheia e branca; foi quando, emocionada
A mulher a meu lado estremeceu
E se entregou sem que eu dissesse nada.
Larguei-as pela jovem madrugada
Ambas cheias e brancas e sem véu
Perdida uma, a outra abandonada
Uma nua na terra, outra no céu.
Mas não partira delas; a mais louca
Apaixonou-me o pensamento; dei-o
Feliz - eu de amor pouco e vida pouca
Mas que tinha deixado em meu enleio
Um sorriso de carne em sua boca
Uma gota de leite no seu seio.
(Soneto de Despedida - Vinicius de Moraes)
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
Sobre Marla.
"Sou muito grata por estar na esquina aonde eu estava passando e por ter me dado a mão...Caminhamos juntas: eu comigo mesma!" - Marla de Queiroz
sábado, 11 de agosto de 2012
Sobre um Amor verborrágico.
Phelipe Ribeiro Veiga
11 de Agosto de 2012 - 21:37
"Porque a poesia foi para mim uma mulher cruel em cujos braços me abandonei sem remissão, sem sequer pedir perdão a todas as mulheres que por ela abandonei." Vinícius de Morais
sábado, 21 de julho de 2012
Sobre a iminência...
quinta-feira, 12 de julho de 2012
Sobre uma quase prece por não ter pressa.
Coelho: As vezes apenas um segundo." Lewis Carol - Alice no País das Maravilhas
domingo, 8 de julho de 2012
Sobre o porque da recordação.
Não sei que juízo me acometerá depois de tudo, quando já não for. Todavia vivo tentando a impugnação própria, e ser inocentado ao menos pelos que amo. Se há pecado de qualquer lado dos trópicos de meu coração, seria não viver, pois quando se toma consciência do todo indivisível que somos, e de que cada segundo é O Presente, não há perda de tempo. O que perdemos é a atenção ao tempo, mas ele segue mesmo assim, sem se preocupar. A Vida segue pra morte mesmo de olhos fechados, ela sabe o caminho, "decorado".
E sabendo disso, quando fico só eu me aproveito, aconchego-me a mim, faço-me companhia, converso comigo, ouço queixas e reflexões. Expando-me pra dentro.
Hoje revirava uma caixa de memórias e me confessei a mim mesmo. Preciso dessas evidências em defesa própria. Provo-me a mim. Tenho vivido sem enquanto!!
Satisfiz-me em meu jeito de ser, abracei-me, e assim vou sendo... Juntando os cacos dos dias sabendo que isso não é tudo, mas é parte de um todo que sou, e que graças a Vida não sou só meu.
Phelipe Ribeiro Veiga
08 de julho de 2012-17:35
"só quem se mostra se encontra, ainda que se perca no caminho" -Cazuza
domingo, 1 de julho de 2012
Sobre o desacato da imaginação.
sexta-feira, 22 de junho de 2012
Sobre a Gratidão.
Obrigado!
Phelipe Ribeiro Veiga
22 de Junho de 2012 - 23:27
"Todo mundo ama um dia, todo mundo chora.
quarta-feira, 13 de junho de 2012
Sobre hospitais.
Phelipe Ribeiro Veiga
13 de Junho de 2012 - 14:58
Texto escrito numa espera de horas por atendimento em uma emergência de hospital sob insensibilidade médica.
quinta-feira, 7 de junho de 2012
Sobre os caminhos do amor.
O amor é um sonho, e cada fracasso é como o esforço de um parto de um filho já morto.
É como dar Vida à Morte.
É como não ter sido nada o que era tudo.
É como, depois de longa caminhada, descobrir que se caminhava longe para um lugar errado, é preciso voltar tudo, e redirecionar os pés que já estavam tão afoitos por o que se tomava como destino, é preciso admitir-se a perdição...
Mas quer saber? No fim, o que me conforta é, não importa o quão longe sigo num caminho errado, meus olhos não perdem nenhum detalhe, e por isso, vale sempre a paisagem!
Phelipe Ribeiro Veiga
08 de Junho de 2012 - 01:34
quarta-feira, 6 de junho de 2012
Sobre o engano do amor.
"Quem nunca foi enganado, jamais amou..."
Afirmo isso sem temor algum de equívoco. Pois o que é amar senão extrair da Vida o que ela não tem pra dar? Achar no objeto de nosso amor tudo o que ele jamais será? Encontrar num olhar mais do que córneas e carne e fibras (O que de fato são)?
O tolo ama, o sábio se entorpece, e se fazendo tolo, pode vir a amar.
Quanto mais sábio é um homem, mais ardiloso deve ser seu coração, mais esperta deve ser sua imaginação, mais lógica deve ser sua mentira, caso contrário não há amor viável.
Eu temo por meu coração, pois quanto mais conheço da Vida, mais inconcebível ela me parece, como costumava pensá-la quando ainda a pensava. Hoje eu a vivo, e nada é como deveria.
O amor não existe senão na ignorância de uma enganação, espontânea ou não.
A tola ideia de necessidade, a ilusão de completude e entendimento, a sensação de casa no abraço, a sensação de apreço no afago, e então, como passos dos dedos sobre areia fina, isso tudo se desfaz, e o que fica na lembrança não é o que tivemos, nem o que pensamos ter tido, nem o que sonhavamos ter, trata-se de uma nova mentira.
O amor renova-se de mentira em mentira...
Quem não se permite perder-se não ama jamais, quem não permite-se enganar-se, não ama jamais.
E assim sendo, abençoo a minha ignorância, e seu preço de sangue... o qual pago enganosamente... satisfeito.
Phelipe Ribeiro Veiga
06 de Junho de 2012 - 22:03
segunda-feira, 4 de junho de 2012
Sobre as exigências da Poesia.
E quando a poesia bate na porta, insistentemente?
Eu levanto da cama preguiçoso para atendê-la.
Abro a porta.
Lá está ela, tragando um cigarro de sonetos Vinícius, fazendo fumaças engraçadas como uma rima de Quintana. Ela veste um Tom, Nelsom Rodrigues, parece uma outra, Pessoa, fazendo charme. Ela está puta com a zona que trago no peito. Ela se desconforta, e se recusa a entrar... e não me deixa voltar a dormir, nem sequer fechar a porta. Ela não é de se ignorar.
É hora de arrumar a casa...
Pois capacho não é lugar de rimar...
É preciso ter conforto na alma pra poesia entrar...
"Boa noite e boa sorte..."
Phelipe Ribeiro Veiga
04 de Junho de 2012 - 22:21
"A gente todos os dias arruma os cabelos: por que não o coração?"
Provérbio chinês
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Sobre um não haver.
Desalinhos! Feito uma gravata torta endireitou-me, a alma...
Feito um ofício muito custoso pego-me exaurido de exposições, explanações de mim. Fazer-me concebível dá-me muito trabalho e suas recompensas são a cada dia menos, menos surpreendentes, na verdade, decepcionantrs. Inicio essa parte do meu caminho sob esse sol me encolhendo em mim mesmo.
Pois meu corpo já se desgastou demais tentando expor essa alma minha infinita pro lado de dentro... E foram tantas as tentativas, e tantos os fracassos... Tantos...
Não há!
Meu corpo hoje é um bicho a satisfazer-se ao custo de minha pobre alma, amarrada, penhorada, nada. Meu coração nessas horas é uma palavra presa na garganta, um elogio não prestado, um segredo guardado, pra muitos (e às vezes pra mim) um desvalor.
Meu corpo segue amordaçando a minha alma, calando meu peito numa saciedade cara, e cada vez mais e mais vazia. Não há!
O meu cansaço transbordou,a resignação do meu peito me exauriu, a disposição do meu corpo jovem levou o que sobrou e a alma já é peso o suficiente... Sigo assim, por um tempo, ignorando às bússolas, vou pro sul... Sim, eu vou. Porque não há!
Phelipe Ribeiro Veiga
23 de maio de 2012—20:34
sábado, 19 de maio de 2012
Sobre meus 25 anos (Um texto de aniversário).
Phelipe Ribeiro Veiga
19 de Maio de 2012 - 20:15
"Estou comprometido com a vida até o último dos meus dias, e me esforço para mudar as coisas, e, para isso, não tenho outro remédio que não seja fazer o que faço e dizer o que sou." Saramago
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Sobre flores artificiais.
Phelipe Ribeiro Veiga
14 de Maio de 2012 - 20:58
Sobre um pelo branco.
Hoje eu percebi um pelo branco no meu braço e lembrei de você. Pensei nos seus olhos infantis. Na sua gargalhada hipersônica. No seu sorriso...
-
O copo transbordou e virou. O recipiente para o qual eu escoava todo o meu amor, minha expectativa de futuro, de correspondência, de acolhim...
-
É de uma longa caminhada que venho, e foi nesse processo de muitos anos que fui aprendendo a sanear meus comprometimentos. Não por mero rigo...
-
Hoje eu percebi um pelo branco no meu braço e lembrei de você. Pensei nos seus olhos infantis. Na sua gargalhada hipersônica. No seu sorriso...