Ó tu que tens nas mãos, sob os diversos sentimentos que se renovam a cada página inda não lida. Não repares se a forma é apurada ou se a métrica foi talvez torcida, olhe somente a Vida nos meus versos que a Vida do meu verso - é a minha vida" (Vinícius de Moraes)
terça-feira, 25 de novembro de 2014
O Quero-quero da minha infância.
quarta-feira, 12 de novembro de 2014
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quinta-feira, 18 de setembro de 2014
Sem título.
Phelipe Ribeiro Veiga
18 de setembro de 2014 - 16h35
"Meu coração é um vago de acalanto berçando versos de saudade imensa." (Soneto da Contrição)Vinicius de Moraes
terça-feira, 19 de agosto de 2014
As exigências do amor
Phelipe Ribeiro Veiga
terça-feira, 12 de agosto de 2014
Hipótese
Phelipe Ribeiro Veiga
12 de Agosto de 2014 - 16:03
segunda-feira, 4 de agosto de 2014
A doçura.
A doçura se foi! Nunca mais foi vista! E agora tudo que ela pode ter sido desencanta em versionamentos, ficção, interpretação! Era desilusão de máscara? Talvez! Mas que máscara! Era infantil? Certamente! Mas era feliz, era dócil e doce, digna de ser perseguida! Dançava saltitante, sorria e fazia sorrir, mesmo que em hipóteses de carinhos que todos ensaiavam fazer. A doçura era sonho, era sensação, era encontro a acontecer, a acometer. A doçura não sobreviveu a esses tempos tão modernos. Sucumbiu a um ataque do coração. Ninguém mais a viu, nunca mais. Ouve-se ainda falar de seus estilos, de como o raio de sol ensaiava pelo menos três vezes antes de tocar-lhe o rosto. Ouve-se ainda por aí um insistente "antigamente", de quando ela ainda vagava pelas ruas, pelos cabelos, olhares, toques. Há quem diga que faleceu de morte natural, outros que foi assassinada por um grupo de sinceridades, e há ainda os que dizem ter anotado a placa das paixões que passaram por cima dela. Mas eu particularmente não acredito nessas versões. Acho que ela se foi, ou talvez nunca tenha sido. E agora fica aí feito mito, habitando canções, olhares hipotéticos, declarações ensaiadas e pretensões de confissões que em dias tão práticos jamais se darão de verdade. A doçura era boa demais para gente como a minha gente. O que sobrou? Sobrou o que sobrou, e a tangível saudade do que nunca foi de fato tangível. A falta do que nunca se teve. A doçura se foi e deixou ensaiadas saudades dos dóceis momentos que inspirava, saudades do que era viver, naquele tempo, com tão mais doçura.
Phelipe Ribeiro Veiga
04 de Agosto de 2014 - 17:00
"O amor é o ridículo da vida. A gente procura nele uma pureza impossível, uma pureza que está sempre se pondo. A vida veio e me levou com ela. Sorte é se abandonar e aceitar essa vaga ideia de paraíso que nos persegue, bonita e breve, como borboletas que só vivem 24 horas." Cazuza
domingo, 3 de agosto de 2014
Sem título.
quarta-feira, 9 de julho de 2014
Sobre a gravidade da doçura.
Phelipe Ribeiro Veiga
09 de Julho de 2014 - 14:39
"E a doçura é tanta que faz insuportável cócega na alma." Clarice Lispector
terça-feira, 8 de julho de 2014
Sobre passarinhos.
terça-feira, 17 de junho de 2014
Sobre a mobília de uma casa sem janelas.
quarta-feira, 11 de junho de 2014
Sobre uma paisagem.
domingo, 27 de abril de 2014
Sobre o porque eu estou triste.
domingo, 20 de abril de 2014
Sobre um carnaval em 2007.
terça-feira, 8 de abril de 2014
Sobre fotografias.
sábado, 22 de março de 2014
Sobre a erva-passarinho.
sexta-feira, 7 de março de 2014
Sobre o amor, coisa quieta...

quinta-feira, 6 de março de 2014
Sobre o Acaso.

Por vezes o Acaso se cansa, e se debruça na janela dos acontecimentos e assiste a tudo, e aí nada acontece. Nessas horas a brisa desvia dos cabelos, a coceira evita o meio das costas, o cisco desvia dos olhos e a pedra evita o sapato. Nessas horas os ponteiros demoram tanto a andar que pesam no nariz dos relógios de todos os lugares fazendo rugas no rosto do tempo, e tudo isso porque o Acaso preguiçosamente assiste pela janela dos fatos a tudo e não tem vontade de nada. O rio espelhado faz pecar a paisagem por um excesso de céu, e tudo padece de modo chato e tedioso. O Acaso suspira, e por causa de sua preguiça os amores vão criando teias e os amantes ainda a se conhecerem resolvem ficar em casa e ver televisão, as nuvens retém as chuvas, as folhas pendem desanimadas nos galhos de todas as árvores. Mas o Acaso não liga. O Acaso, que é o ocaso de tudo, guarda mesquinho para si todas as possíveis novidades do mundo, e tudo envelhece feiamente imutável. Isso porque nessas horas o Acaso só suspira, vagueia silencioso em pensamentos e planos, e preguiçosamente não quer fazer nada...
Phelipe Ribeiro Veiga
06 de Março de 2014 – 15:43
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
Sobre o indizíveis insignificantes.
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
Sobre um olhar.
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
Em algum lugar...
quarta-feira, 15 de janeiro de 2014
Sobre lembranças e desejos.
Sobre um pelo branco.
Hoje eu percebi um pelo branco no meu braço e lembrei de você. Pensei nos seus olhos infantis. Na sua gargalhada hipersônica. No seu sorriso...
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Eu vi uma casa se despir. Era uma despedida. Se despia dos quadros das paredes e exibia as marcas do tempo como um corpo que, após usar por ...
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O copo transbordou e virou. O recipiente para o qual eu escoava todo o meu amor, minha expectativa de futuro, de correspondência, de acolhim...
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É de uma longa caminhada que venho, e foi nesse processo de muitos anos que fui aprendendo a sanear meus comprometimentos. Não por mero rigo...