domingo, 14 de dezembro de 2008

Sal(gado) - 15 de Dezembro de 2008 - 2:20



Salgado
É o gosto que sinto então
Salgado
É o gosto que ofereço ao chão


Sal de ondas que transbordam,
que não cabem em palavras descrever.
Sal de águas que entornam,
de dentro de meu nulo ser.

Nulo, sal insípido
que me ocorre como que tão familiar.
Chulo, sal implícito
que escorre dividindo ao meio meu olhar.


[PH]elipe Ribeiro Veiga

2 comentários:

Menina Pequenina disse...

E quem disse que você é um ser nulo? Você tem um valor imensuravel... Existem vidas que são felizes apenas pelo fato de você existir. Nunca se esqueça dequem você é filho e o tamanho do amor que Ele tem por você... beijos lusos

C.S. Fonseca disse...

Por que choras, pequeno menino?

(...)

Eu vi uma casa se despir. Era uma despedida. Se despia dos quadros das paredes e exibia as marcas do tempo como um corpo que, após usar por ...