quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Sobre lembranças e desejos.



O tempo passou, e lembro de mim, menino, sentado sozinho no quintal de casa olhando as estrelas, fazendo orações em forma de desejo, afim de que todas despencassem cadentes para eu me realizar. 

Tanto caminho, tanto riso e choro. Quantos dias se passaram. 

Olho hoje outros céus, repito hoje num diferente quintal, eu, agora homem, mesmo que ainda um tanto menino, as mesmas orações às mesmas estrelas, que só fizeram em todo esse tempo um piscar sem fim, ainda afim de vê-las despencar cadentes para eu me realizar.

Mudamos em décadas menos que as estrelas milenares... Quanto desejo! Quanto pulsar! Será?!

Phelipe Ribeiro Veiga
15 de Janeiro de 2013 - 23:41


(...)

Eu vi uma casa se despir. Era uma despedida. Se despia dos quadros das paredes e exibia as marcas do tempo como um corpo que, após usar por ...