segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Sobre Marla.



Marla jaz como um sol de meia noite em torno do qual é tentador e fácil gravitar. Sol que ao alcançar o pino do céu gostou tanto da vista que foi ficando, ficando... espontânea e despreocupadamente (à seu modo), à despeito de todos os astros e suas órbitas chatas. Pobres astros regimentados, invejem essa estrela do planalto central, ela brilha impugnavelmente, amoral! 

Mostrou-se aos poucos aquele tipo de pessoa que só se encarna a cada dez mil anos talvez. Pequena por fora, imensa por dentro. Sua alma é tamanha que o seu sorriso flamejante é só faísca da enorme estrela que arde em suas entranhas. 

Assim, de mãos dadas com nossas crias poéticas desnudas um para o outro, adentramos as vísceras da cidade, correndo sobre trilhos por suas veias sem ver chegar as devidas estações. A Poesia dobra o tempo.

A noite fora de tal modo poética que segue este dia adiante entre aspas nos calendários, como citação com dedicatória até com beijo de batom! 

Há!

Phelipe Ribeiro Veiga
14 de Agosto de 2012 - 01:10


"Sou muito grata por estar na esquina aonde eu estava passando e por ter me dado a mão...Caminhamos juntas: eu comigo mesma!" - Marla de Queiroz

Um comentário:

Mariana Navega disse...

Queridíssimos! os dois! saudades! beijo em vcs. mariana navega

(...)

Eu vi uma casa se despir. Era uma despedida. Se despia dos quadros das paredes e exibia as marcas do tempo como um corpo que, após usar por ...