segunda-feira, 24 de novembro de 2008

As Luzes do Rio de Janeiro - 24 de Novembro de 2008 - 10:39



As luzes do Rio de Janeiro
não me inundam como o céu estrelado
mas como um lampião de um brejeiro
por muitas vezes multiplicado


As luzes dessa grande cidade
não me parecem tão iluminadas
é como um vã claridade
que escorre pelos degraus da escada


As luzes do Rio
não me impresionam tanto assim
Elas tem esse tom cálido e frio
brilham como que velas perto do fim


As luzes do Rio de Janeiro
não me inundam como seu estrelato
não passam de um tolo gracejo
diante desses olhos dos quais não escapo


Porque as luzes do Rio se apagam
vim descobrir nesta poesia
Toda vez que meus olhos te olhavam
minha noite tornava-se em dia


Com esse brilho não há como competir
Nem as luzes do Rio
ou qualquer outra luz daqui


Teu olhar me faz ver tanto
que não consigo enxergar
e convivo com este espanto
sem nunca parar de te olhar


[PH]elipe R. Veiga
É bom poder dedicar essa poesia a... ninguém =)
Provando que um amor sem endereço ainda serve ao coração como adereço!

4 comentários:

Anônimo disse...

Tão poético... Lindo o texto. Um dia ele vai achar o endereço certo e lá habitará até a tua alma desfalecer.
beijos menino Prodígio

C.S. Fonseca disse...

É até meio irônico, para mim. Eu, que vivo a sentir saudade dessas luzes que não te impressionam tanto.

"É bom poder dedicar essa poesia a... ninguém =) Provando que um amor sem endereço ainda serve ao coração como adereço!"

Ainda acredito nisso.

Marcelo Ribeiro disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Phelipe!

Eu fiquei tão feliz de alguém voltar a ler meu blog! Sim, eu já fui pop! huaheuahe... fui até uma das 10 do blogs of note do blogger. :P E o mais legal é que eu adoro blogs como o teu! Adoro as "historinhas" que criam. Tinha uma menina que tinha um blog assim e eu sempre lia. Acho que ela ainda está nos meus favoritos...

Parabéns pelo ótimo conteúdo! ^^ E por favor, leia meu blog! HAUEHAU XD
Brincadeira ^^
Valeu!

(...)

Eu vi uma casa se despir. Era uma despedida. Se despia dos quadros das paredes e exibia as marcas do tempo como um corpo que, após usar por ...