sábado, 1 de novembro de 2008

Ex-Periência - 01 de Novembro de 2008 - 14:51




Minha cunhada é a garrafa
e a da minha irmã uma poesia
Ao dissertar bêbada ela estava
e eu tropeçava nos sulcos da alegria

Aos casais das praças amaldiçoamos
rindo-se de nossas amarguras
E até os arcos nós caminhamos
ignorando toda e qualquer semeadura

Na noite terremotos nos acometeram
e o chão estava fora do lugar
Criaturas sinistras apareceram
e os postes tentavam nos derrubar

Uma escada estranha nos apareceu
e nós subimos pra escapar da multidão
Até agora não sei aonde ela deu
só me lembro de um anel perdido no chão...

Sair de lá não foi nada fácil
Porque a escada de nós escapava
e o corrimão era bem mais agil
tinha horas que nem sabia aonde estava

A barca veio das nuvens do alto
e as águas giravam em torno de nós
Houve então sobresalto
de repente estavamos nela a sós

Ao chegar em casa a cama estava a me esperar
ela me esperou até amanhecer
Hoje quando acordei não pude então evitar
sobre toda esse acontecido escrever

[...]

[PH]elipe R. Veiga
PS: Dedicado a todos que me fizeram companhia numa noite onde fizemos muita arte!! =P
PS2: Antes que perguntem, isso é fruto de liberdade poética e não de drogadição... rsrs

3 comentários:

Menina Pequenina disse...

Perfeito!Arte? MUita arte mesmo... amei o texto menino prodígio! Aishiteru

Anônimo disse...

aguardo o catamarã deslizar pela superfície do mar atlântico: niterói nunca me pareceu tão distante. não tenho pressa de chegar aonde não estou - respiro fundo e conto até dez - um minuto se passou: basta, agora, o resto do tempo.

Anônimo disse...

Pooo
como sempre isso aqui ta um sucesso
realmente, aqui é um livro de filosofia
onde a gente aprende a refletir sobre tudo, graças a um poetinha vagabundo que acabou de virar um adulto.
=]

(...)

Eu vi uma casa se despir. Era uma despedida. Se despia dos quadros das paredes e exibia as marcas do tempo como um corpo que, após usar por ...