terça-feira, 4 de novembro de 2008

Os Ponteiros da Cura - 04 de Novembro de 2008 - 17:31


O que tinha a ser dito foi dito



e o que havia de haver h... ouv...iu






E agora... jaz... em paz...






E o que tenho a dizer



é muito simples, vou falar



há uma leveza em meu ser



que preciso é expressar.






Ontem eu mudei de rumo,



de roupa, e de cabelo.



As coisas sempre entram no prumo



ignorando todo nosso desespero...






só precisamos é sentar na praça



ou ir quem sabe molhar os pés no mar



assistir a grama crescer



e deixar o tempo passar






Ao máximo se distrair



deixar a brisa soprar



andar sem ter aonde ir



ou mesmo hora pra voltar






E quando se vê você está diferente



você se transformou



E ainda que você muito tente



nem sabe dizer como isso sequer começou






de uma hora pra outra a hora passou



e tudo que nos atormentava



a brisa leve levou...






O tempo é amargo ao se arrastar



e as vezes parece um carrasco terrível



Mas nada no mundo pode tanta coisa mudar



de forma tão imperceptível






A sutileza do tempo me comove



comparando-se apenas com a sutileza do amor (Gandhi)



E até que o contrário se prove



ele cura toda e qualquer tipo de dor...






Até a que você me causou...






[PH]elipe R. Veiga

4 comentários:

Menina Pequenina disse...

O Tempo realmente ssra as feridas, cicatriza o coração e suaviza o viver!

shaaa disse...

a maneira como você escreve e descreve sentimentos e sensaçoes me arrepia,me emociona, me comove..me tudo..rS
o tempo realmente faz coisas incriveis e inexplicaveis!

Markos disse...

Olha, você disse tudo de uma forma simplesmente admiravel!

Adorei, e pessoalmente posso dizer qe senti como ninguem as coisas que ai estao escritas!

Obrigado!

um abraço

Marcelo Ribeiro disse...

os versos se arrastam num poema quilométrico, como se a recuperação fosse pachorrenta, mas sólida (tanto que consiste numa poesia).

phê, ganha um doce se me achar: http://www.youtube.com/watch?v=w8T4Ym2nbTY.

(...)

Eu vi uma casa se despir. Era uma despedida. Se despia dos quadros das paredes e exibia as marcas do tempo como um corpo que, após usar por ...