sábado, 11 de setembro de 2010

Ipanema - 14 de Junho de 2010 - 17:43


Escrevem as ondas nas areias de Ipanema
um poema de amor que na noite passada se deu
em sua calçada de pedra
depois que o sol se escondeu.

Canta o Arpoador,
trampolim do poeta,
uma canção de dor...

E discutem os Dois Irmãos
pois um prefere Ipanema
e o outro prefero o Leblom.


Areais de Tom,Vinícius, Cazuza
Terra de poetas
de gente que enquando vive
um tanto da vida abusa.


Praia feita de grãos de poesia
Mar que reflete em gotas
de um povo inteiro uma fantasia.


Trajeto daquele balanço a caminho do mar
Como poderia eu...
poeta, rebede e louco
por ti Ipanema não me apaixonar?


E fico a semana inteira
com meus amores daí a sonhar
E me acalmo na vida por saber que é nosso
o teu sol, tua areia e teu mar...


[PH]elipe Ribeiro Veiga

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Pois só quem tem os sonhos mais básicos
pode amar e dizer a verdade
Ipanema é uma sala de estar
pro nosso barato hipnótico
A ponte aérea é o barulho do mar
e as estrelas ainda vão nos mostrar
que o amor não é inviável
no mundo inacreditável
Dois homens apaixonados.

Como Já Dizia Djavan - Cazuza

5 comentários:

Anônimo disse...

"a beleza que existe" em teus versos! "A beleza que não é só minha"!

parabéns

Ingrid disse...

como carioca que sou, embora morando fora do Rio há muitos anos, tenho em Ipanema minhas boas lembranças...
perfeitas palavras! beleza, paixão..
bom domingo de sol e praia!

Paulo Francisco disse...

Gostei do texto! Gosto do Rio, gosto da beleza do mar...

CANTO GERAL DO BRASIL (e outros cantos) disse...

{PH}elipe,
Prazer estar-me aqui entre teus escritos e escritores, amigo...
Cazuza, Pessoa, Vinicius, tudo ressoa uma religião tão boa em mim...

Abraço mineiro,
Pedro Ramúcio.

Luna disse...

Lindo poema! Me fez lembrar da brisa, do toque da água, do cheiro do mar, da textura da areia... Lindos versos! =D

(...)

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