terça-feira, 12 de março de 2013

Sobre verdades, meu amor!



Parece mentira! 
Como pode tanta verdade?!
Meu amor, é porque é mesmo verdade o que te disse atravessando aquela rua. De fato todas as saudades que tive antes de ti era de você que eu tinha saudade.

Porque o meu amor achou seu habitat natural no seu olhar, e no seu abraço e no seu "eu também!". Meu amor, é verdade o que te disse naquele dia que contigo tudo mudou, e que você é meu recomeço sem precisar retroceder. 

Meu amor, é que é verdade que eu acho no seu abraço a dimensão de um mundo, porque quando você me abraça encontro entre seus polegares abertos paisagens sem fim. Fico ali sem enquanto. 

Sabe, é que é mesmo verdade meu amor, que quando me despejo em declarações e palavras em qualquer canto de mundo, é um remexer no meu baú vocabulário atrás de um modo de descrever o que sinto por você. 

Sabe o que é meu amor? É que meus olhos fecundam os seus e quando a gente fecha os olhos a realidade se dilata e dá a luz a um mundo só nosso, nosso lugar secreto dentro do nosso abraço, só nosso.

É, eu sei, é bem clichê e até meio brega, de verdade. Mas é verdade meu amor. É verdade que eu, que mudo feito luas, me encho feito marés, e sou um insatisfeito nato, jamais contei encontrar na Vida tanta felicidade num sorriso só. Porque sempre que te vejo sorrir, eu te amo de novo, novamente, pela primeira vez. 

É... parece mentira... mas é verdade.

Meu amor...

Phelipe Ribeiro Veiga
12 de Março de 2013 - 22:39


E se eu pareço um vagabundo é que o amor maior do
Mundo mora aqui no peito meu
E se eu sofro assim por ela é que aprendi 

Que a vida é ela e que o amor dela sou eu ( Vinícius de Moraes)

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