segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Já era... já somos!


Porque não me seguraram?!

Já era! Estou em queda livre pros seus braços.
Estou fadado a me afogar no seu beijo
e sonhar pra sempre deitado no teu regaço.

Já era! Eu to sonhando acordado de novo,
e sonhar acordado, sabemos, é loucura
Eu já nem mesmo grito socorro
Sou poeta aprendendo a rimar com a rasura.

To colhendo saudade futura
e vivendo a felicidade que virá
to prévivendo essa experiência dura
e implorando pra ela jamais acabar.

Que assombro!
Já era! Somos!
Seremos...

Phelipe Ribeiro Veiga
18 de Outubro de 2010 - 22:10

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Não, acho que estás te fazendo de tonta
Te dei meus olhos pra tomares conta
Agora conta como hei de partir.

Chico Buarque



3 comentários:

Anônimo disse...

Tua poesia é sempre tão doce,tão recheada de ternura e porque não de paixão? Perfeito são os teus versos! A música final é maravilhosa e traz consigo a "leveza" da despedida que não deveria ocorrer!

Beijos poéticos à Você caro poetinha!

P R V disse...

tem razão... Não deveria mesmo acontecer...

Anônimo disse...

Mas certas coisas acontecem para nos fazer enfrentar outras. Quando tneho que me despedir de um"amor" já preparo o coração para a chegada do outro!

(...)

Eu vi uma casa se despir. Era uma despedida. Se despia dos quadros das paredes e exibia as marcas do tempo como um corpo que, após usar por ...